Os 3 pilares de transparência na cadeia de suprimentos

 Os 3 pilares de transparência na cadeia de suprimentos

Distribution warehouse

De acordo com o estudo “Transparência nas cadeias de suprimento” (em inglês, Supply chain transparency: creating skakeholder value) da KPMG – rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory -, é preciso focar em transparência interna, lisura e clareza de ponta a ponta para que haja mais eficácia nos processos, geração de valor e maior credibilidade entre as distintas cadeias produtivas.

Conforme a análise, no caso do processo de transparência interna o foco é possibilitar uma eficiente tomada de decisão dentro de cada empresa, reduzindo o desperdício e proporcionando melhor rendimento operacional.

Já a clareza em toda a cadeia de valor está relacionada à prestação de melhor atendimento entre o cliente e o fornecedor, gerando o aumento de receita e maior eficiência operacional.

“Alcançar a transparência da cadeia de suprimento é fundamental para aumentar a visibilidade, rastreabilidade e lisura, por meio da coleta e compartilhamento de informações feitas de acordo com a legislação de privacidade vigente, além da comunicação às partes interessadas”, analisa o sócio-líder de supplay chain da KPMG, Cristiano Rios.

O estudo também reporta que a busca pela transparência abrange diferentes elementos, como por exemplo: o consumidor e o crescimento, por meio da confiança e fidelidade do usuário; a percepção da marca; o aumento da qualidade e a confiança dos investidores; os riscos e compliance, por meio do cumprimento da legislação; due diligence de recursos humanos; aumento do estoque de alimentos; crescimento da responsabilidade socioambiental e redução dos impactos sociais; excelência operacional, com a redução e eliminação de desperdício, otimização dos estoques, controle da exposição cambial, diminuição dos custos de recalls e melhoria no aspecto dos produtos.

Outro aspecto sinalizado no levantamento diz respeito à garantia de tranquilidade às partes interessadas, tanto internas, como externas, e a confiabilidade nos dados, práticas e processos.

“Tratando-se do consumo e do varejo, os critérios de excelência operacional, combinado com os conceitos ESG (termo que em inglês significa Environmental, Social and Governance), como entrega just-in-time com visibilidade e rastreabilidade ou cadeias de suprimentos responsáveis, onde a coleta de insumos é feita de forma sustentável, criando valor para as comunidades com monitoramento ponto a ponto para garantir a procedência, podem ser um fator determinante para a construção de um ecossistema de negócios mais robusto e ético, com a prevenção do custo de recalls, multas ambientais entre outros”, acrescenta o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e América do Sul, Fernando Gambôa.