As 10 principais tendências globais de consumo

A pesquisa da Euromonitor International, realizada em aproximadamente 100 países, revela o quanto a pandemia vem impactando na vida nas pessoas e como as empresas, de diferentes segmentos, precisam atuar daqui para frente para continuarem atendendo as expectativas do shopper.

E para ajuda-las nesse novo caminho, o estudo aponta 10 dicas que as empresas podem seguir. Elas foram inclusive comentadas pelo editor da SuperVarejo, Rogério Gatti, durante o programa Mercado Mais, apresentado no dia 28/01: https://www.facebook.com/andreferrazcoaching/videos/1993886480750949/. São elas:
1) Reconstruir Melhor: as empresas devem colaborar para a criação de um mundo mais sustentável, promovendo a mudança de uma economia baseada em volume para outra, baseada em valor, contribuindo para a solução da desigualdade social e dos danos ambientais. Afinal, os consumidores estão mais atentos às questões sociais e ambientais e pretendem “recompensar” as empresas que investirem seus lucros em ações positivas no pós-pandemia.

2) Desejo por conveniência: comodidades que antes passavam despercebidas pelo consumidor com a pandemia se tornaram fundamentais. É por isso que este ano as empresas precisam continuar adaptando rapidamente suas operações, desenvolvendo uma experiência mais resiliente para o cliente enquanto preserva os níveis de conveniência e segurança. Para isso, elas precisam manter a agilidade e a continuidade da jornada de compra em todos os canais.

3) Oásis ao ar livre: em função das restrições, o estudo apontou que 64% dos profissionais acreditam que o home office será uma mudança permanente. Portanto, a possibilidade deles se mudarem para o campo ou deixarem de se concentrar nas grandes cidades pode ser cada vez mais frequente.

4) Realidade Digital: o mundo figital (união do físico com o online) compõe um modelo híbrido em que as empresas podem integrar processos virtuais aos espaços físicos para oferecer o conforto de uma visita aos consumidores que preferem ficar em casa. Porém, a oferta de experiências virtuais nos lares ainda será crucial para impulsionar as vendas online e a coleta de dados.

5) Otimizando o tempo: atualmente os consumidores podem e precisam ser mais criativos com a distribuição do tempo para dar conta de tudo. Por isso, as empresas devem propor soluções que atendam ao desejo do consumidor de otimizar o tempo, oferecendo uma maior flexibilidade, especialmente com relação aos produtos e serviços acessíveis a partir da casa da pessoa ou nas proximidades.

6) Inquietos e rebeldes: e desta forma que a pesquisa define a crise de confiança pela qual muitos países estão passando. Por conta disso, o estudo recomenda que as empresas podem realizar ações de marketing mais precisas nas redes sociais e no mundo dos games, dando voz aos consumidores e pressionando as plataformas a combaterem a desinformação.

7) Obsessão por segurança: segurança e higiene são as novas prioridades das pessoas nesse movimento pelo bem-estar. O medo do contágio e a circulação de informações sobre questões de saúde aumentam a demanda por produtos de higiene e estimulam os consumidores a buscarem soluções que não requerem contato físico a fim de evitar a exposição. As empresas devem implementar inovações e medidas estritas de segurança voltadas para a mitigação das preocupações dos consumidores.

8) Abalados e reflexivos:  as empresas devem fornecer produtos e serviços que auxiliem na promoção da resiliência e do bem-estar psicológico e ajudem os consumidores “abalados e reflexivos” a lidarem com circunstâncias adversas e conquistarem a autoconfiança.

9) A ordem é pechinchar:  com uma mentalidade de recessão, os consumidores estão cada vez mais cautelosos e moderados. Portanto, a  ordem é pechinchar e priorizar produtos e serviços de valor agregado e alinhados às medidas sanitárias vigentes. As empresas devem fazer propostas de valor para o dinheiro, oferecendo opções acessíveis sem redução da qualidade. Os pacotes premium devem vir acompanhados de uma história que desperte, por exemplo, empatia, e tenha uma forte ligação com a saúde, o autocuidado e o bem-estar psicológico.

10) Novos espaços de trabalho: os consumidores estão em busca de novas alternativas para definir o início e o fim da jornada de trabalho, à medida que tentam controlar o cronograma. As empresas devem apoiar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, atender às necessidades de produtividade e de comunicação. E ao compreender os benefícios e desafios do trabalho remoto, elas podem também incentivar as melhores práticas no home office.