Spoleto entra no segmento de pizzarias

 Spoleto entra no segmento de pizzarias

A possibilidade de o cliente personalizar os pedidos será mantida. Expectativa é chegar a 200 unidades em 5 anos pelo modelo de franquia

A Spoleto, rede especializada em comida italiana que ganhou mercado ao permitir que os clientes personalizem seus pratos, entrou no ramo de pizzarias. A primeira loja da Pizzaria Spoleto foi aberta em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, administrada pelo do Grupo Trigo, dona da rede, mas a expectativa é crescer por meio de franquias.

A previsão do Grupo é que a Pizzaria Spoleto chegue a 200 unidades em 5 anos, tendo como investimento inicial da franquia R$ 300 mil, valor que já incluso a taxa de franquia.

Mesmo carregando a marca Spoleto, a proposta é que a pizzaria tenha personalidade própria. Diferentemente dos restaurantes da rede, que operam em sua maioria em shoppings, as pizzarias estarão localizadas em pontos de rua e serão voltadas para delivery e take away (compre e leve para casa).

Marca registrada da Spoleto, a possibilidade de o cliente escolher os ingredientes do seu prato também existirá na pizzaria. “Ao contrário do que se vê no mercado hoje, aqui o cliente realmente vai criar a pizza do jeito dele, desde a escolha da massa, passando pelo recheio e molho, até chegar nos toppings. Além disso, teremos também o toque do Chef e opção de adicionar extras como borda recheada e mais molho”, diz Michel Jager, Diretor de Novos Negócios, Clientes e Branding do Grupo Trigo.

As opções prontas também estão presentes no cardápio, com clássicos como calabresa, mussarela, pepperoni e portuguesa.

Tanto a massa quanto os molhos serão fabricados na própria Fábrica do Spoleto, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

INVESTIMENTO EM IA

O Grupo Trigo informa ainda que investiu mais de R$ 1 milhão em um sistema que usa inteligência artificial para melhorar a produtividade e qualidade nas pizzarias.  

Uma câmera, localizada no teto da cozinha da loja, capta imagens de todas as pizzas feitas para o delivery. A ideia é que a IA aprenda qual é o padrão de cada sabor do produto, o que ajudará a identificar possíveis gaps operacionais, possibilitando a correção deles com maior agilidade.

“A IA empregada pode, por exemplo, identificar se o pepperoni está indo na quantidade certa e se está posicionado na pizza da forma correta. É uma garantia de padronagem nas operações e também melhor user experience (UX), que é a experiência do consumidor”, explica Luis Marcelo Correa, Diretor de Tecnologia e Growth do Grupo Trigo.

IMAGEM: divulgação/DC