Museu a céu aberto: arte, lazer e gastronomia no Parque da Cidade

 Museu a céu aberto: arte, lazer e gastronomia no Parque da Cidade

As sombras das palmeiras imperiais que embelezam, norteiam e marcam a história regional devem passar a abrigar projetos de arte, lazer, gastronomia e negócios no Parque Roberto Burle Marx, em São José dos Campos. É o que prevê planejamento do governo estadual que se encontra em tratativas com a prefeitura. A ideia, ainda, é de que ele receba curadoria da artista plástica Bia Doria.

Patrimônio histórico de São José, o espaço carrega entre seus principais atrativos os jardins desenhados por Roberto Burle Marx e a Residência Olivo Gomes, projetada pelo arquiteto Rino Levi. A arquitetura moderna é um dos tantos fatores que atraíram a ideia de que o parque se torne referência mundial.

“É uma das áreas com maior potencial para desenvolvimento turístico no Estado de São Paulo, tanto por conter o trabalho paisagístico e de artes de Burle Marx, como a arquitetura única em vários pontos, tanto das residências locais quanto do complexo da antiga fábrica da Tecelagem Parahyba”, destacou a Secretaria de Turismo do Estado, a OVALE. Em visita à região, em maio, o secretário, Vinícius Lummertz, afirmou que o projeto também pode contribuir com o desenvolvimento econômico.

“Uma cidade que possui turismo e desenvolvimento não tem desemprego, e essa premissa nos motiva a investir nos municípios do Estado de São Paulo com muita responsabilidade”, disse. À época, ele visitou o espaço da região norte da cidade e esteve acompanhado de Bia Doria, do prefeito Felicio Ramuth (PSDB) e da primeira dama de São José, Vanessa Ramuth.

Em seus 960 mil metros quadrados, o Parque da Cidade hoje é opção para aqueles que querem se sentir mais próximos da natureza em meio a um município com características de metrópole. Pré-pandemia, ainda recebia espetáculos em seu vasto gramado e grandes feiras no Galpão Gaivotas, também assinado por Levi.

CONCEITO.

De acordo com a Secretaria de Turismo, o conceito do espaço deve contar com uma série de parcerias e prevê o multiuso de áreas para o desenvolvimento de arte, gastronomia, convenções e negócios. A ideia é transformar o local em um ativo turístico, cultural e de lazer que tenha potencial nacional e internacional.

“O governo do Estado e o município estão estudando formas de melhor utilizar o pleno potencial do Parque em soluções com arte, lazer, entretenimento, centro de convenções, de forma a ser uma grande atração do Estado de São Paulo em breve”, acrescentou o governo estadual, que ainda não possui uma previsão para que o projeto se concretize.