Maioria dos paulistas deve gastar entre R$ 150 e R$ 450 no Natal, diz ACSP

Roupas, calçados e acessórios, juntamente com joias, bijuterias e perfumes, representam 90,7% das intenções de compras para a data

Levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que 50,8% dos consumidores do estado de São Paulo pretendem presentear neste Natal. Outros 33,2% não pretendem ir às compras e 16% estão indecisos.

De acordo com a sondagem, 83% dos consultados não anteciparam as compras de Natal na Black Friday, o que, segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, mostra que a proximidade das datas não afetou negativamente o comportamento do consumidor.

Do grupo de entrevistados que planejam fazer compras no período, 42% pretendem gastar mais do que em 2021, enquanto 46,1% desejam o contrário. A maioria (42,7%) pretende gastar entre R$ 150 e R$ 450.

“Tal como mostrou a pesquisa nacional, em São Paulo também se observou expressivo aumento daqueles que manifestaram intenção de compra no Natal em relação ao ano passado”, observa o economista.

Segundo Gamboa, a melhora dos resultados em relação à pesquisa do ano passado pode ser explicada pelo avanço da ocupação, decorrente da recuperação da atividade econômica, pelo efeito positivo sobre a renda da injeção de recursos do governo Federal e pela recuperação da confiança do consumidor.

A sondagem regional também apontou que a maioria das compras deve ser realizada em grandes redes do varejo (46,2%), e de forma presencial (54,7%).

Roupas, calçados e acessórios continuam no topo da preferência. Somados a outros de uso pessoal, tais como joias, bijuterias e perfumes, perfazem 90,7% das intenções de compra.

CAPITAL

A pesquisa também verificou a intenção de compras para o Natal de consumidores da cidade de São Paulo. Em linhas gerais, os resultados desse recorte seguem as tendências estaduais.

Os entrevistados que residem na capital, em sua maioria, pretendem comprar presentes na data (53,5%), enquanto 32,0% não manifestaram intenção e 14,6% estão indecisos.

Aqueles que estão propensos a comprar desejam fazê-lo em grandes redes de varejo (53,3%), em lojas físicas (56,8%), adquirindo itens que, em sua maioria (40,1%), custem entre R$ 150 e R$ 450.

A principal diferença em relação às intenções captadas na pesquisa estadual é a maior proporção dos entrevistados que pretende gastar mais nesse ano (44,0%), enquanto 42,4% desejam o contrário, com 13,7% ainda indecisos.

IMAGEM: Paulo Pampolin/DC