M-commerce: uma das tendências do pós-pandemia

 M-commerce: uma das tendências do pós-pandemia

De acordo com os dados da pesquisa Webshoppers 43, divulgados pela Ebit|Nilsen, as vendas do m-commerce brasileiro chegaram a R$ 46 bilhões em 2020, o que equivale a um aumento de 79% ante 2019, além de 53% de todo o faturamento do e-commerce nacional.

Na opinião de Gustavo Pena, CEO da Mundiale, plataforma especializada em conversational commerce (canais conversacionais), que recentemente viveu uma transformação digital, o m-commerce este ano deve seguir na mesma trajetória de crescimento, devido ao agravamento da Covid-19 que tem “forçado” as lojas físicas a se reinventar, por exemplo, com ações como: “compre pelo app, pague e retire” ou a Amazon Go, que propõe ao cliente entrar na loja e realizar todas as suas compras pelos celular.

“Essa união entre físico e digital, que chamamos de phygital, deve ganhar ainda mais espaço ao longo dos próximos meses, mesmo depois que as lojas físicas voltarem a abrir”, ressalta o executivo.

Além disso, ele acredita também que o conversational commerce que acontece dentro dos mobiles, deve se consolidar como uma das maiores modalidades de se fazer negócio. “Tudo pela tela do celular, com poucos cliques ou palavras. É uma experiência que o consumidor viveu com intensidade em 2020 e não vai abandonar mais”, defende.

No paralelo, o estudo da Ebit|Nilsen também mostrou que as vendas do comércio eletrônico brasileiro aumentaram 41% no ano passado, atingindo R$ 87,4 bilhões. E este crescimento vai precisar ser levando em consideração em 2021, seguindo essa tendências das vendas realizadas pelos canais conversacionais.

“A omnicanalidade, que segue uma jornada contínua do consumidor, independente do ponto de contato, deve ser ainda mais explorada e aprimorada pelo m-commerce. Isso porque o público quer a melhor experiência possível e o mercado vai se movimentar para tornar os relacionamentos com os clientes cada vez mais fluidos e diferenciados”, conclui Pena.