Lojas com estoques elevados sobem para 26,7%, ante 24,7% de fevereiro

 Lojas com estoques elevados sobem para 26,7%, ante 24,7% de fevereiro

Esse é o maior número desde julho, mês no qual 27,2% dos lojistas relatavam estoques superiores ao desejado, aponta FecomercioSP

O número de lojas com estoques altos segue subindo na Grande São Paulo, chegando ao maior porcentual em oito meses. Segundo levantamento da FecomercioSP, entidade que representa empresas de comércio, serviços e turismo do Estado, 26,7% dos lojistas relatam ter estoques superiores ao ideal, acima dos 24,7% de fevereiro.

Esse é o maior número desde julho, mês no qual 27,2% dos lojistas relatavam estoques superiores ao desejado. Apesar disso, a situação era pior um ano atrás, quando, em março, 29,7% das lojas tinham estoques altos.

Já o porcentual de lojistas com estoques abaixo do normal caiu de 16,6%, em fevereiro, para 15,7% em março, o menor registro em onze meses.

Assim, segundo o levantamento da FecomercioSP, 57% das lojas estão com estoques em situação considerada adequada para o momento, menos do que os 58,6% do mês passado. Em março de 2023, um número ainda menor (56,3% do total) tinha estoques adequados.

O índice da entidade que mede a adequação dos estoques – 114,7 pontos em março – teve mais uma piora (queda de 2,3%) na comparação mensal. O índice, porém, supera em 1,8% a pontuação apurada em março do ano passado (112,7).

Resultado de janeiro

O comércio da Grande São Paulo começou o ano com estoques em situação considerada adequada em 58,8% das lojas, porcentual superior aos 56,2% registrados em dezembro. O dado é da FecomercioSP, entidade que representa empresas de comércio, serviços e turismo do Estado.

Em janeiro do ano passado, 57,2% das lojas tinham estoques adequados – ou seja, a situação atual está um pouco melhor do que a de um ano atrás.

Conforme a FecomercioSP, o número de lojas com estoques acima do normal caiu de 24,1%, em dezembro, para 23,1% neste mês. Também caiu o porcentual de lojas com estoques abaixo do ideal: de 19,7% para 18,1% de um mês para o outro.

Com informações de Estadão Conteúdo (Eduardo Laguna).
Imagem: Shutterstock/mercado e consumo