Grupo Marche lança plataforma digital para consumidor de vinho

 Grupo Marche lança plataforma digital para consumidor de vinho

Clientes poderão receber bebidas em até duas horas em toda cidade de São Paulo

O Grupo Marche lançou uma loja online exclusiva para venda de vinhos, cervejas especiais e destilados. Segundo a empresa, um dos diferenciais da Adega Marche está na entrega expressa em até duas horas. A possibilidade existe para pagamentos aprovados até as 20h e clientes que moram na cidade de São Paulo.

A Adega Marche também oferece desconto na compra de vinhos e espumantes múltiplos de quatro garrafas, sem a necessidade de que eles sejam todos do mesmo rótulo. A plataforma possui a ficha técnica dos mais de mil rótulos disponíveis.

“Acreditamos que o melhor vinho é aquele que vai além do que você sente no paladar; é aquele que acompanha as boas refeições, os encontros e a criatividade. Estamos sempre preocupados com a experiência do consumidor, por isso pensamos em uma plataforma que pudesse otimizar o tempo do cliente de acordo com os seus compromissos, recebendo onde estiver na cidade de São Paulo”, destaca o CEO do Grupo St. Marche, Bernardo Ouro Preto.

Rótulos selecionados

Os rótulos disponíveis na plataforma Adega Marche são selecionados pelo próprio Bernardo e por Massimo Leoncini, sommelier do grupo e reconhecido no mundo de vinhos. “Com esse novo canal digital e-commerce, vemos uma oportunidade de oferecer não apenas rótulos com bons custo-benefício como serviços exclusivos pro consumidor de vinhos, cerejas e destilados.”

Além da seleção de vinhos e espumantes, o Adega Marche terá Clube de Assinaturas e outros serviços diferenciados para o cliente.

Mercado de vinhos

O resultado do mercado de vinhos no primeiro semestre pode parecer uma decepção: de janeiro a junho, foram vendidos pouco mais de 200 milhões de litros da bebida, o que representa uma queda de 4% na comparação com igual período do ano passado. Porém, no confronto com 2019, a alta ainda é de 28%. De qualquer forma, a retração fez parte do mercado questionar se o “boom” que o vinho teve na pandemia ficou para trás.

“Estávamos em um patamar muito alto. O mercado virou o ano estocado e os problemas econômicos brasileiros agravaram isso”, afirma Felipe Galtaroça, presidente da Ideal Consulting, especializada em dados do setor de bebidas.

Além disso, houve um reajuste no preço dos importados, que ficaram cerca de 20% mais caros.
Mas quem entende do assunto afirma que dificilmente o País voltará para os patamares pré-pandemia.

O vinho se caracterizou como a bebida da quarentena, mas parece ter vindo para ficar. Tanto foi assim que, em 2020, o vinho chegou à marca de 2 litros de consumo anual por habitante – marca baixa para os grandes consumidores, mas recorde por aqui -, e não desceu desse patamar.

Imagem: Shutterstock