E-commerce segue sendo tendência entre os brasileiros

 E-commerce segue sendo tendência entre os brasileiros

Em alta crescente, o e-commerce brasileiro vem ganhando cada vez mais destaque dentre os consumidores. O índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital, apontou que houve alta de 13,5% nas vendas dos primeiros seis meses deste ano, enquanto que os faturamentos subiram para 24,15%. Além disso, o levantamento ainda traz informações relevantes a respeito da participação do e-commerce no setor varejista, de categorias e dos consumidores online, com comparativos do ano passado.

No mês de maio deste ano, o e-commerce representou 11,9% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 10,9%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de julho.

“O aumento consistente do faturamento online no primeiro semestre de 2021, comparado ao mesmo período no ano anterior, evidencia a sólida performance do segmento e a mudança de patamar nas vendas online”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online do Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital.

As vendas online, comparando os meses de junho e maio, tiveram queda de −1,02%. A composição regional do mesmo período mostrou alta somente no Sul (2,88%), com quedas no Centro-Oeste (−0,97%); no Nordeste (−1,59%); no Sudeste (−1,69%) e no Norte (−3,43%). Já no acumulado do ano, a configuração ficou da seguinte forma: Nordeste (28,37%); Centro-Oeste (28,18%); Norte (21,39%); Sul (19,83%); e Sudeste (6,97%).

O faturamento do setor também seguiu com variação negativa, utilizando a mesma base comparativa (−1,49%), enquanto que, por região, ficou da seguinte forma: Sul (2,69%); Sudeste (−1,90%); Nordeste (−1,91%); Centro-Oeste (−3,82%); e Norte (−5,72%). Já no acumulado do ano, os dados foram: Nordeste (38,14%); Centro-Oeste (36,42%); Sul (30,99%); Norte (27,55%); e Sudeste (17,51%).

Possivelmente influenciada pela alta dos teleserviços durante o período, a venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,2%) foi a maior das categorias, seguida por móveis e eletrodomésticos (27,6%); tecidos, vestuários e calçados (10,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de cosméticos (7,3%); artigos de uso pessoal e doméstico (5,9%); itens de supermercado (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de abril a junho de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online. Observa-se um crescimento de pontos percentuais de 1,3 e 8,4, respectivamente comparados ao trimestre anterior (17,2%) e ao mesmo período em 2020 (10,1%).

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.