Com crescimento de 7.880%, o Bitcoin é o criptoativo mais valorizado da última década

 Com crescimento de 7.880%, o Bitcoin é o criptoativo mais valorizado da última década

O número é cinco vezes maior do que a soma dos outros oito ativos que compõem o estudo

O Bitcoin é a moeda criptoativa mais valorizada da última década. Os dados são da Hashdex, gestora global de criptoativos, que realizou um estudo sobre as classes de ativos que mais se valorizaram na em 10 anos.

O Bitcoin liderou a lista com um crescimento de 7.880% no período. Esse número é cinco vezes maior do que a soma dos outros oito ativos que compõem a lista dos principais destaques entre 2014 e 2023. O S&P 500 está na segunda colocação com uma valorização de 381,5%.

O IMA-B (indicador formado por títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA) é o terceiro, com 189,3%. Entre todas as classes de ativos analisadas pela pesquisa, o Ibovespa está na última posição, com 102,8% de alta.

“Esse estudo reforça positivamente nossa tese de investimento de longo prazo em criptoativos. Estamos falando de uma tecnologia com potencial transformador do cenário financeiro global. A valorização dos criptoativos, em especial o bitcoin e o ethereum, são apenas reflexos naturais dessa evolução do mercado”, comenta Samir Kerbage, CIO Global da Hashdex.

O histórico de análise do estudo mostra uma variação curiosa. Em 2014, o Bitcoin ocupava a última colocação entre os ativos, com queda de 52%. Depois, entre 2015 e 2017, figurou em primeiro, com crescimentos de 101,8%, 91,9% e 1,365,5% respectivamente.

Em 2018, foi para a lanterna novamente, voltando a dominar as valorizações entre 2019 e 2021. Os dados mostram uma variação do criptoativo, mas também como ele está consolidado e domina com folgas entre os principais investimentos do mundo.

Favoritos

A pesquisa aborda também outros tipos de investimentos conhecidos por atrair um grande número de pessoas. A Renda Fixa Pré Fixada em cinco anos é o quarto ativo que mais se valorizou na última década, com alta de 183,1%.

O CDI, impulsionado pela trajetória de alta da Selic no período, ocupa apenas a sexta posição, com ganhos de 122,8%. Ela é seguida pelo dólar que teve valorização de 113,5%. Em 2014, ano em que se iniciou o estudo, a moeda americana estava cotada em R$ 2,347 e hoje beira os R$ 5,00.

Imagem: Shutterstock