Setor de seguros cresce 9% em 2023 e arrecada R$ 388 bi, diz Susep

 Setor de seguros cresce 9% em 2023 e arrecada R$ 388 bi, diz Susep

Ao longo do ano passado, as empresas pagaram R$ 221,63 bilhões em indenizações, resgates e sorteios aos clientes

O setor de seguros cresceu 9% no ano passado em relação a 2022, com uma arrecadação total de R$ 388,03 bilhões, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

O segmento de danos, que abrange ramos como os de seguros automotivos, foi o de maior crescimento em 2023, de 10,4%, para R$ 125,88 bilhões arrecadados.

No segmento de pessoas, que inclui o seguro de vida e planos de previdência da modalidade VGBL, o crescimento foi de 8,9%, para R$ 215,02 bilhões.

Em previdência, que contabiliza os dados dos planos PGBL e tradicionais, o crescimento foi de 7,1%, para R$ 17,16 bilhões, de acordo com a Susep.

O setor de capitalização avançou 5,5% ante 2022, para R$ 29,97 bilhões. Se considerado apenas o mês de dezembro, o setor supervisionado pela Susep teve arrecadação de R$ 36,99 bilhões, um aumento de 9,9% na comparação com dezembro de 2022.

O maior crescimento foi o da previdência, com alta de 11,6%, para R$ 3,84 bilhões.

Tradicionalmente, dezembro é um mês de forte atividade para o segmento, com aportes adicionais nos planos impulsionados pelo 13º salário.

Ao longo do ano passado, as empresas pagaram R$ 221,63 bilhões em indenizações, resgates e sorteios aos clientes, o que representou um crescimento de 3,3% em relação a 2022.

Os segmentos de capitalização (+14%) e de previdência (+12,1%) tiveram as maiores altas, enquanto as indenizações de seguros caíram 3,4% frente ao ano anterior, para R$ 69,7 bilhões.

O superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, afirmou em nota que o órgão vai aprofundar neste ano o incentivo ao acesso, pela população, a contratos de seguro. “Apesar do excelente resultado, temos uma quantidade baixa de pessoas com seguros no País, portanto temos um mercado imenso a desenvolver, o que é uma oportunidade rara entre as grandes economias mundiais”, disse ele.

IMAGEM: Thinkstock/DC