O ano de 2021 será físico ou online? O cliente decide
Se por um lado 2021 será um ano de desafio, pelo outro ele também será um ano de consolidação do mundo digital para muitos varejistas, na opinião do nosso convidado da live desta terça-feira (15), Marco Zolet, CEO do Supermercado Now – rede que há cinco anos conecta os supermercados aos consumidores -, e que em 2020 foi comprada pela B2W, dobrando para 46, o número de cidades atendidas no País.
“2020 foi um ano de bastante aprendizado tanto para o varejo que procurou se digitalizar, quanto para os consumidores, principalmente aqueles com mais de 60 anos, que passaram a utilizar os e-commerces. Então, se diversos setores, incluindo o supermercadista, procuraram se digitalizar de forma rápida, a ideia é que em 2021 haja mais consolidações dentro desse mundo digital, entendendo melhor as parcerias e reforçando os times, por se tratar de um caminho sem volta”, defende o executivo.
Ou seja, para ele o cliente é um só e deve continuar buscando maior praticidade e conveniência, tanto nas lojas online quanto físicas. E por conta disso, os varejistas, de maneira geral, precisam estar preparados. “Difícil fazer uma previsão. O setor supermercadista, por exemplo, andou a passos largos em 2021, mas ainda precisa se consolidar e sair do modelo analógico, mantendo o cliente no centro de tudo, considerando o seu poder de escolha e de compra, em qualquer canal, entendendo que o e-commerce será sempre uma extensão da loja”, esclarece Zolet.
Considerado o primeiro marketplace de supermercados no Brasil, o Supermercado Now viu inclusive o seu perfil de público ampliar, da faixa etária entre 30-39 anos, que continuou comprando durante a pandemia, para os 60+. “Crescemos quase 10 vezes mais nesta pandemia, ao ponto de oferecemos ainda mais estratégias de usabilidade, de forma mais personalizada”, complementa. No paralelo, o ticket médio também já supera a média, que era de R$ 250, com cerca de 22 SKUs e 80 itens por pedido.
