Figital: varejo colhe os primeiros resultados positivos

 Figital: varejo colhe os primeiros resultados positivos

De acordo com a GfK, empresa global de tecnologia e inteligência de mercado, a maneira como as pessoas vão encarar suas compras este ano indica o fim das barreiras entre o físico e o digital, ao ponto dos chamados Click&Brick crescerem 77% nos três primeiros trimestres de 2020, enquanto os lojistas com atendimento apenas físico tiveram queda de 27%.

“Embora os pedidos do e-commerce tenham crescido em 2020, notamos que os varejistas com atuação exclusivamente online cresceram 17% nos três primeiros trimestres do ano, enquanto os lojistas com atendimento apenas físico tiveram queda (27%). E aqueles com atuação tanto online quanto física, os chamados Click&Brick, cresceram no mesmo período”, explica Felipe Mendes, general manager da GfK para América Latina, a respeito da performance do chamado figital.

Na avaliação da companhia, a pandemia fez com que as pessoas, por estarem em casa mais tempo, tivessem um olhar diferente para o que antes era encarado como um abrigo ou lugar de descanso. Elas passaram a enxergar suas casas como um local permanente para o seu trabalho, educação, entretenimento e informação. E esses fatores alavancaram as vendas de tudo o que tem a ver com a reforma e aperfeiçoamento do lar, como a compra de móveis, materiais de construção, eletrodomésticos e eletrônicos, videogames, computadores, câmeras, fones de ouvido, entre outros.

E para 2021essa digitalização dos lares segue acelerada. “Alguns nichos do mercado ainda poderão gerar oportunidades de negócios. É o caso da digitalização da segurança e da iluminação, a realização de limpeza com robôs, e a programação à distância do ar-condicionado, por exemplo, ou a venda dos serviços de helpdesk remoto e pacotes de serviços digitais, como Inteligência Artificial. Ou do lazer e entretenimento que seguirão como pilares fundamentais para mantermos a socialização e podem estimular a venda de gadgets de realidade virtual ou aumentada, para citar alguns exemplos de setores em alta neste ano”, completa Felipe Mendes.