Exportações do Chile para o Brasil sobem mais de 20% e somam US$ 2 bilhões em 2022

 Exportações do Chile para o Brasil sobem mais de 20% e somam US$ 2 bilhões em 2022

pixabay

Salmão, truta, frutas frescas e secas, vinhos, espumantes e carne de porco seguem entre os principais produtos comprados pelo Brasil

O Chile segue ampliando sua pauta de exportações para o Brasil, seu principal parceiro comercial na América Latina. Em 2022, o embarque de produtos chilenos para o Brasil somou US$ 2,8 bilhões, alta de 21,4% em relação a 2021. Os dados são do ProChile – instituição do Ministério das Relações Exteriores do Chile, mostrando que os destaques ficaram não só por conta do segmento de alimentos e bebidas, mas também do setor de serviços. Só as exportações de alimentos do Chile para o Brasil em 2022 registraram embarques de US$ 1,3 bilhão, o que representa um crescimento de 21,9% em relação a 2021.

Entre os principais produtos alimentícios aparecem as exportações de alimentos do mar, que totalizaram US$ 807,1 milhões (20,27%), com destaques para salmão fresco, com US$ 31,65 milhões (176,54%), truta, com US$ 230,8 mil (424,76%), caranguejos, US$ 1,5 milhão (108,25%), óleos de pescados, US$ 15 milhões (64,35%).

Há também a cesta de frutas frescas, com US$ 123,15 milhões (78,71%), com destaque para maçãs, que somaram US$ 9,4 milhões (19%); ameixas, damascos e cerejas, US$ 19 milhões (27%), framboesas e amoras, US$ 2,5 milhões (136%). Já as hortaliças frescas somaram US$ 15,35 milhões (282,79%); cebolas e alhos, US$ 10 milhões (222%). As vendas de frutas secas, como a ameixa, totalizaram US$ 8,6 milhões (37%). Quando se trata de carnes, as vendas somaram US$ 14,97 milhões (48,51%), com destaque para a carne de porco que somou US$ 7,2 milhões (113%).

Ainda de acordo com a instituição, no segmento de bebidas, entre os principais produtos embarcados para o Brasil em 2022 aparecem o de vinhos envasados, com US$ 1,8 milhão (0,99%), com destaque para vinhos tintos Pinot Noir, US$ 4,2 milhões (8,16%), Sauvignon branco, US$ 8,9 milhões (12,5%), Carbenet francês, US$ 507, 9 mil (9,22%) e espumantes, US$ 1,3 milhão (79,66%).

“A proximidade terrestre entre os dois países é fator positivo a colaborar para o envio dos produtos chilenos. Por exemplo, uma carga de salmão do Chile chega a São Paulo em quatro dias. Além disso, o salmão chileno tem características que atraem a confiança do consumidor brasileiro que está atrelada a manutenção da boa relação comercial entre os dois países”, conta Hugo Corales, diretor de ProChile.