Consumo Local: a tendência que mudará o mercado nos próximos anos

 Consumo Local: a tendência que mudará o mercado nos próximos anos

Asian Indonesian women arranging eggs inside small local family-owned business store, or locally called warung. Location is in Tasikmalaya, Indonesia. Selective Focus.

Além do comércio de vizinhança, grandes redes podem apostar em fornecedores da região

A pandemia fez o conceito de comunidade ficar cada vez mais presente na vida do brasileiro. Com o isolamento social, marcas locais ganharam força – seja por proximidade ou para ajudar o empreendedor da região que precisava de uma força. O cenário dos negócios em geral nunca foi tão imprevisível quanto agora. Oscilações na economia, recuo dos investidores e muitos outros fatores desafiam o crescimento, mas, quando o assunto é varejo, especialistas indicam uma direção quase certeira: o consumo local.

Além do comércio de vizinhança estar em crescimento, como foi bastante falado na NRF 2022, o que as grandes redes fazem para valorizar o pequeno empresário impactará cada vez mais o consumo. Um exemplo vem da Ikea e H&M, ambas marcas suecas. Elas uniram esforços para criar uma “fábrica de ideias”, de forma a possibilitar que designers e pequenos empresários possam ver as suas criações nas prateleiras do Atelier 100, em Londres – o local que dá corpo à parceria dos dois retalhistas.

Os interessados em participar no projeto, em jeito de concurso, devem viver em um raio de até 100 km do estúdio e enviar as suas candidaturas. Quem for escolhido poderá colocar as suas peças à venda no Atelier 100 e receberá até 10 mi libras para ajudar a alavancar o negócio e contará, ainda, com mentoria de especialistas da IKEA e da H&M.

Em um comunicado, Camilla Henriksson, global Brand Innovation manager da H&M, informou que ao invés do varejo seguir por caminhos conhecidos, é possível explorar novas formas de encontrar criativos, novos materiais e pequenos produtores existentes dessa forma, ampliando possibilidades para as redes.