Comércio digital tem Inteligência Artificial Generativa e Social Shopping entre as principais tendências

 Comércio digital tem Inteligência Artificial Generativa e Social Shopping entre as principais tendências

Palestra de Zia Wigder, no VTEX Day, trouxe o top 5 dos movimentos de adequação ao novo mundo digital para o varejo.

A evolução tecnológica cada vez mais acentuada vem transformando a sociedade de uma maneira cada vez mais rápida. Se todas as áreas são afetadas, com o varejo não poderia ser diferente. Mas como se adaptar e entrar de vez no comércio digital?

Durante o VTEX Day 2023, Zia Wigder, da Insider Intelligence, falou um pouco sobre o que ela considera que são as cinco principais tendências para o tema, traçando um paralelo entre os assuntos que se discute hoje e aqueles sobre os quais o mercado falava antes da pandemia. “É interessante que estamos falando das mesmas coisas que falávamos até 2020”, disse, destacando, porém, que elas agora são tratadas em um mundo diferente.

Ela observou que hoje o e-commerce e o varejo tradicional vivem uma fase de congruência: as curvas de crescimento de cada um deles corre em paralelo. “O crescimento do e-commerce desacelerou. O físico continuou crescendo a taxas semelhantes. Eles estão cada vez mais próximos e as experiências dos consumidores em cada um deles estão se fundindo”, analisou.

Uma outra tendência apontada por Zia é a nova onda dos anúncios digitais. A chamada ‘retail media’, aquela em que marcas colocam publicidade dentro de sites ou aplicativos de ecommerce, rapidamente conquista o espaço que um dia foi das ferramentas de busca e, mais tarde, das redes sociais.

O social shopping, embora venha sendo adotado em diferentes ritmos pelo mundo, é outra tendência que já decolou em algumas economias, incluindo o Brasil. “A moda é uma das categorias que mais rapidamente vem aderindo as mídias sociais para vender”, analisa.

Como quarta grande tendência do comércio digital, Zia aponta a Inteligência Digital Generativa, destacando como quinto movimento do setor, o ritmo com que as disrupções têm surgido. “Os intervalos entre as disrupções continuam diminuindo. O faturamento que as ferramentas de busca levaram 13 anos para atingir foi alcançado em 11 anos pelas mídias sociais e em cinco anos pelo ‘retail media’”, afirmou.

E para fechar o painel Zia revelou que, apesar de ainda estarmos discutindo os mesmos assuntos de outrora, o mundo digital mudou muito e, quem não quer ser derrubado pela história, terá que correr atrás e se adaptar. “Você que é um varejista menor, por exemplo, faça parcerias, mas entre neste mundo”, finalizou.

Com informações de Mercado&Tech powered by Infracommerce.
Imagens: Shutterstock e Gustavo Grohmann